Inventário Florístico do campus Trindade da UFSC

06/08/2019 22:38

Na manhã desta terça-feira (06), foi realizada uma apresentação sobre o projeto inventário florístico, organizado pelo Plano de Logística Sustentável (PLS), no ático da reitoria II. 

 

O projeto faz parte das metas do PLS desde 2017 e embora tenham outros objetivos a serem colocados em prática, esse é visto com maior urgência por conta da idade avançada da maioria das árvores e porque algumas acabam oferecendo riscos para a comunidade acadêmica. 

 

Já foram feitos outros inventários no campus Trindade, o primeiro registrou cerca de 300 indivíduos, o segundo, em 2016, foi um projeto de TCC da Caiâne Paraguahy Olsen, onde ela levantou o total de 1.547 árvores e em torno de 116 espécies só no eixo central do campus. O inventário florístico ainda não atualizou o registro de total de indivíduos, mas está trabalhando em cima do último inventário documentado, o de 2016, mas uma informação prévia é que em 3 meses de projeto já contabilizou 2.019 indivíduos, lembrando que esse projeto não se restringe ao eixo central do campi, ou alguma área específica, e sim a todo o campus trindade (não incluindo o CCA). 

 

Sempre que chove ou tem uma ventania forte na cidade, alguma árvore na UFSC caí – ano passado (2018) presenciamos a queda de algumas árvores do caminho entre a Biblioteca Universitária e a reitoria, por conta justamente da idade das árvores e do clima de Florianópolis. Com isso o PLS resolveu unir uma meta que eles já tinham definido, de identificar bem as árvores do campus, com saber se oferecem risco ou não, se são exóticas ou nativas, para concluir então quais podem ser replantadas ou terão que ser substituídas. 

 

Além de fazer um inventário, o foco do projeto é que as informações sejam acessíveis para todo mundo e que todos tenham um contato maior com as árvores para mitigar o que é seguir a botânica, ou o vegetal. As informações já estão sendo liberadas para a comunidade acadêmica em formas de plaquetas colocadas nas árvores e também com o Kier Coud, que sendo acessado a pessoa pode ler aquele Kier Coud, e ver o mapa de árvores do campus. 

 

Também está sendo planejado algumas ações, como incursões em forma de mutirão, onde vão chamar a comunidade e explicar como se faz um inventário, como se identifica uma árvore e por fim será publicado um livro, em forma digital ou físico (ainda não informado), e também estará disponível em formato de cartilha, para que as pessoas tenham acesso às árvores, aos usos destas árvores e ao papel ecológico que elas têm para a comunidade acadêmica.