Combate à dengue na UFSC

20/02/2024 12:29

dengue ufscNo verão, o aumento das temperaturas e a elevação da frequência de chuvas favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da dengue, cujo pico de incidência ocorre tipicamente no final de fevereiro.

Os casos de dengue têm aumentado vertiginosamente no Brasil nesse último mês e há indicação de que este ano o país enfrentará a pior epidemia da doença em sua história. Em Santa Catarina, o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE-SC) mostra que a curva de casos prováveis da doença segue em alta, com um aumento de 654,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já foram registrados 13.002 casos prováveis de dengue em 175 municípios catarinenses, com oito óbitos confirmados, sendo cinco deles em Joinville.

É  responsabilidade de toda comunidade universitária auxiliar no combate e prevenção de doenças na UFSC. A eliminação dos locais de reprodução do mosquito, que são os pontos com água parada, suja ou limpa, é o método mais eficaz. Destacam-se como preferidos pelo mosquito os objetos artificiais como pneus, copos, pratos, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas e lajes, piscinas, vasos sanitários sem uso.

Veja como contribuir:

  • Elimine criadouros do mosquito no seu local de trabalho e entorno.
  • Encaminhe resíduos como copos, garrafas, pratos, pneus e outros encontrados em áreas abertas para as lixeiras;
  • Destine adequadamente entulhos – a solicitação de destinação adequada de resíduos volumosos pode ser feita à CGA/GR, de acordo com os procedimentos encontrados aqui;
  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
  • Mantenha as lixeiras tampadas e com furos na parte inferior para escoar água da chuva;
  • Solicite a limpeza regular de calhas e lajes;
  • Mantenha as caixas d’água e reservatórios bem fechados e com telas mosquiteiro;
  • Lave bem, esfregando com escova, as paredes de locais que podem acumular água no mínimo uma vez por semana;
  • Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana.

 

  • Denuncie criadouros do mosquito: 

As denúncias sobre pontos de água parada localizados na UFSC devem ser realizadas por meio do evitedengue@contato.ufsc.br. A Coordenação de Gestão Ambiental (CGA/GR) irá inspecionar o local denunciado e encaminhará uma notificação ao gestor da unidade para que realize de imediato as ações recomendadas. Ainda, caso sejam encontradas larvas ou mosquitos no local, serão analisados para verificar se trata-se do Aedes aegypti.

Caso a denúncia seja de focos localizados fora de área da UFSC, deve-se utilizar os seguintes canais:

Município Contato para denúncia de criadouros fora da UFSC
Florianópolis Pelo site da vigilância ou pelo (48) 3212-3902
Araranguá (48) 3903-1900 
Curitibanos Pelo telefone (49) 3241-2666 ou pelo e-mail vigilancia@curitibanos.sc.gov.br
Joinville Pelo telefone (47) 3432-2337 ou pela Ouvidoria
Blumenau Pelo  OuvidorSUS no telefone 156 (opção 4) ou pelo telefone (47) 3381-7770. 
  • Solicite vistorias em locais que sejam possíveis criadouros

Vistorias podem ser solicitadas a CGA/GR. Entre 2022 e 2023 foram realizadas cerca de 150 vistorias em mais de 40 setores da UFSC, sendo enviado posteriormente relatório com as recomendações de ações às Unidades. Caso sejam identificados locais que se considere que demandem vistoria emergencial, deve ser enviado e-mail para evitedengue@contato.ufsc.br.

  • Use repelente

Usar repelente é uma medida eficaz, especialmente se estiver trabalhando em áreas propensas a mosquitos ou próximas a corpos d’água.

  • Implante  medidas preventivas-

Instale telas mosquiteiro em ralos, caixas de passagem, cimentadas ou nas caixas d’água. A CGA/GR dispõe de telas de mosquiteiro, que podem ser solicitadas pelo e-mail evitedengue@contato.ufsc.br. Para grandes quantidades há opção de solicitar um rolo de 50 metros por meio da Ata de Registro de Preços disponível (Ata 427/2023, item 16) cuja autorização de  uso pode ser solicitada à CGA/GR. 

Instale telas mosquiteiras feitas sob medida em PVC para as janelas e portas, especialmente em prédios próximos a lagos, riachos ou onde a presença de mosquitos é significativa. Há uma ata disponível de telas (Ata 424/2023 – Pregão 144/2023, itens 17/18/19/20), contudo, é necessário solicitar autorização da CGA para sua utilização pelo e-mail gestaoambiental@contato.ufsc.br.

Coloque grelhas com sistema abre e fecha nos ralos.  Para tanto existe uma ata disponível com dois tamanhos de ralos (Ata 321/2023, item 6 e 9), sendo necessário solicitar autorização da CGA para seu uso (gestaoambiental@contato.ufsc.br). 

Avalie a necessidade de adicionar pastilhas de cloro em áreas com água parada, onde não é possível sua eliminação.  A CGA disponibiliza pastilhas de cloro para aplicação em poços de elevadores, entre outros locais, que podem ser solicitadas no e-mail evitedengue@contato.ufsc.br. O uso dessas pastilhas deve ocorrer somente mediante indicação da CGA.

 

  • Conheça mais sobre o Aedes

O mosquito pode ser reconhecido pela sua coloração marrom ou escura associada à faixa branca curva no tórax e listras brancas nas patas, hábito de voo baixo e atividade em períodos de início da manhã e fim do dia.

A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas paredes internas de objetos como vasilhas e pratos de plantas, podendo depositar até 100 ovos por vez. Em contato com a água, em torno de 7-15 dias os ovos passam a larvas e mosquitos adultos, com seu ciclo de vida se encerrando em 35 a 45 dias. Os ovos não eclodidos mantêm a potencialidade para eclodir por cerca de um ano sem água e basta um contato com a umidade para que as larvas apareçam.

A colaboração de todos é fundamental para combater o mosquito Aedes e prevenir esta doença, que em casos graves pode levar até mesmo à morte.